“O Caminho do Gólgota”
Sabemos que o faz-de-conta é componente fundamental para o desenvolvimento sadio de nossa personalidade, de nossa psique e de nossa sociabilidade. Ele permite que a criança e o adolescente vivenciem as virtudes que irão construir, depois, formar seu caráter: solidariedade, lealdade, ética, compaixão coragem etc.A proposta desse trabalho na Escola Anchieta visa auxiliar o aluno na formação educacional e pedagógica, usando as ferramentas da diversão, da interpretação, do envolvimento e do entretenimento por meio desta expressão artística, o teatro. Por isso, o espetáculo “O Caminho do Gólgota” – que é repleto de reflexão e sensibilidade a respeito de uma das mais impressionantes histórias de vida, doação e renovação que a humanidade já conheceu a paixão e morte de Jesus Cristo – procura trazer essas informações para serem apuradas e ao mesmo tempo transformadas em uma aprendizagem significativa, agregando-as aos conteúdos pedagógicos.
A Peça que já foi apresentada em 2010 e será novamente encenada, tendo início no pátio da Escola com a cena de Jesus e seus Discípulos no Getsemani, seguindo, posteriormente, por algumas ruas de nossa cidade representando a via-sacra. Após esse percurso, os atores retornam ao pátio da Escola para a interpretação da crucificação. Vale acrescentar que este ano as encenações serão seguidas de participações musicais. Ou seja, as cenas do julgamento, via dolorosa, morte e ressurreição, contarão com as interpretações dos funcionários da Escola: Edivan Júnior, Nidia Rosangela, Michely Chaves e Everaldo Leitão.
O espetáculo conta com a participação de pelo menos 55 alunos de 4ª a 8ª séries, bem como, agentes e professores. Será encenada dia 20 de abril (quata-feira) e tem como Diretores o Professor Everaldo Leitão e Edivan Junior, assim como o apoio da Direção da Escola. Assim, sob a forma lúdica do “faz de conta, acredita-se que o teatro, como uma das manifestações mais antigas que a humanidade conhece,” é a primeira entrada da criança no mundo da representação. A vida é encenada a todo o momento, tenhamos ou não consciência disso, como atores ou leitores. O teatro tem outra riqueza: é uma linguagem que necessita do trabalho coletivo para se pôr de pé. Não existe teatro sem atores, figurinos, cenário, sem público. O teatro não é uma atividade solitária. Ao mesmo tempo, o teatro é sempre artesanal e renovável. Precisa ser feito e refeito todos os dias, a cada espetáculo. No palco ou na escola cada representação é única.
